Oficina “Vampiros no cinema: A transformação dos sugadores de sangue ao longo dos tempos” acontece no dia 13 de junho

A Prefeitura de Bragança Paulista, em parceria com o Museu da Imagem e do Som (MIS), instituição ligada à Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, promoverá a oficina "Vampiros no Cinema: A transformação dos sugadores de sangue ao longo dos tempos". O evento acontecerá no dia 13 de junho, às 9h, no Centro Cultural Prefeito Jesus Adib Abi Chedid.

 

A oficina, com duração de 4 horas, será conduzida por Carlos Primati, um especialista no tema. Interessados em participar devem se inscrever presencialmente no Centro Cultural Prefeito Jesus Adib Abi Chedid, de segunda a sexta-feira, das 9h às 13h.

 

Sobre o oficineiro:

Carlos Primati

Pesquisador especializado no cinema fantástico, desde Expressionismo alemão até a produção contemporânea, passando por todos os ciclos de horror e ficção científica, incluindo a produção nacional, o cinema de suspense de Alfred Hitchcock, o terror brasileiro de José Mojica Marins (Zé do Caixão) e outros temas. Ministra cursos de cinema de gênero no MIS e foi palestrante do programa Pontos-MIS em 2018 e 2019 abordando o Horror no Cinema Brasileiro, tendo visitado dezenas de cidades.

 

Sinopse:

Ao longo dos séculos, a figura do vampiro se transformou de um mero cadáver repugnante que se levantava do túmulo para atacar entes queridos, para um personagem nobre e sofisticado, de modos requintados, capaz de seduzir, hipnotizar e sugar a vida de suas vítimas bebendo seu sangue, em busca da imortalidade. Surgido na literatura e chegando ao cinema, Drácula é a representação clássica do vampiro: estreou nas telas em 1931, interpretado por Bela Lugosi, posteriormente reaparecendo mais imponente na pele de astros como Christopher Lee, Frank Langella e Gary Oldman. O vampiro se modernizou e ganhou características urbanas e passou a discutir sexualidade e relações sociais em filmes como Fome de Viver (1983) e A Hora do Espanto (1985), e se tornou metáfora de tribos jovens com Os Garotos Perdidos (1987). Pode representar tanto a opressão quanto a inadequação social, e nem sempre precisa ser um personagem de terror: está também em filmes de ação, como Blade e Anjos da Noite, ou em produções infanto-juvenis que lidam com tolerância e empatia. Também pode simbolizar angústias e ansiedades adolescentes, como comprova o enorme sucesso da saga Crepúsculo, com Kristen Stewart e Robert Pattinson vivendo um romance ao estilo a Bela e a Fera.

A oficina Vampiros no Cinema, com 4 horas de duração, ministrada pelo crítico e pesquisador de cinema fantástico Carlos Primati, irá abordar o tema com apresentação de slides e trechos em vídeo.

 

Serviço

Oficina Vampiros no cinema: A transformação dos sugadores de sangue ao longo dos tempos

Dia: 13 de junho

Horário: 9h

Local: Centro Cultural Prefeito Jesus Adib Abi Chedid, localizado na Rua Conselheiro Rodrigues Alves, 251- Centro

Vagas: 40 vagas

Duração: 4 horas

Classificação: A partir de 16 anos.